Desenvolvedores front end e o mercado

Assista à conferência “Desenvolvedores de Front-end e Mercado” e saiba como anda o mercado de frontend e quais as expectativas futuras e como contribuir para a mudança para melhor!

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Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o DevCast (atualmente fora do ar) e assistir a algumas das conferências já realizadas. Hoje, gostaria de chamar a atenção para uma, em especial, com participação de Diego Eis do Tableless, que trata sobre os desenvolvedores front-end e seu papel e atuação (e limitações) no mercado de trabalho.

Sem mais delongas, assistam à conferência “Desenvolvedores de Front-end e Mercado“:

Opiniões divergentes

Discordo de alguns pontos levantados como, por exemplo, sobre responsive web design, que, definitivamente, não considero como uma “moda”, e sim como um novo padrão/necessidade de desenvolvimento que está surgindo e será tão comum/necessário dentro de pouco tempo quanto hoje o é o próprio HTML!

De jeito nenhum somente sites que tem a “clientela” usando 2 ou 3 dispositivos específicos se beneficia disso. Aqui no desenvolvimento para web, mesmo, que possui acesso bem inferior aos 90k/mês do Tableless, que ele citou, tem acesso em mais de 50 resoluções diferentes (sendo quase 40 com largura inferior a 640px)! E olha que é um site mais específico, imagina um que possui centenas de milhares ou milhões, voltado ao “público, em geral”…

Discordei, também, sobre as considerações feitas sobre o LESS. É evidente que projetos menores não se beneficiam tanto quanto os maiores ao usar LESS, mas, certamente, ele ajuda, e muito, na hora de organizar, manusear e lidar, de maneira em geral, com o CSS.

Sim, é possível fazer tudo sem usá-lo, assim como é possível programar um site inteiro num editor de texto puro… Possível, é, mas existem soluções mais desejáveis, que melhoram a produtividade? Neste caso, acredito que sim, e o LESS faz justamente isso! O fato de ser preciso compilar o CSS é um passo necessário para desfrutas de todas suas boas características, mas, pessoalmente, não vejo como algo ruim ou tão prejudicial, assim, que deva ser critério de decisão para a ferramenta não ser usada.

Considerações finais

No mais, certamente esta foi uma conferência muito boa, que vai ao encontro do objetivo proposto pelo Diego de conscientizar mais os desenvolvedores web frontend quanto a sua área de atuação, o que esperar da profissão e como contribuir para sua mudança para melhor! O cara é um dos grandes do ramo, já trabalhou para empresas realmente grandes e, devido a sua experiência, é preciso, no mínimo, prestar atenção e refletir sobre o que ele disse.

Também espero que a profissão melhore o quanto antes, que o nível de maturidade dos profissionais também evolua e que a valorização – em todos os sentidos da palavra – aconteça antes mesmo do que se espera, e que tenhamos a consciência de que, realmente, “a revolução começa na trincheira”, que são os próprios desenvolvedores os responsáveis pelo atual estado e status em que nos encontramos e que, para que isso mude, primeiramente temos, cada um de nós, que mudar!

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